O Dia do Saci tem ganhado cada vez mais espaço como alternativa ao Halloween. Em vez de se inspirar só nas bruxas e abóboras, a ideia é celebrar personagens do folclore brasileiro, como Cuca, Curupira e o Saci, figura conhecida por gostar de doces e travessuras. É uma maneira divertida de mostrar às crianças e jovens que a nossa cultura também tem histórias incríveis e cheias de mistério.
A iniciativa é puxada por grupos como a Sociedade dos Observadores de Saci (Sosaci), que trabalham para preservar e divulgar as lendas brasileiras. Eles incentivam escolas e famílias a incluírem o folclore no dia a dia, promovendo oficinas, contação de histórias e até peças teatrais. O movimento ajuda a resgatar tradições que correm risco de serem esquecidas, especialmente entre as gerações mais novas.
Além das fantasias e brincadeiras, o Dia do Saci inspira criatividade na decoração e até nos doces. Abóboras podem virar a Cuca, e histórias da mula sem cabeça ganham vida em jogos e dramatizações. É uma forma de unir diversão, cultura e aprendizado de um jeito leve e participativo.
O movimento não quer expulsar o Halloween americano, mas mostrar que dá para celebrar o dia 31 de outubro com identidade própria. A ideia é valorizar o que é nosso e ensinar a importância do folclore, sem abrir mão da diversão que a data já traz.
Em 2003, o Dia Nacional do Saci foi oficializado pela Lei Federal nº 10.639, que também estabeleceu a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira nas escolas. Com isso, a data ganhou ainda mais força para ser usada como ferramenta educativa e cultural.
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