Conhecido como o mês de prevenção ao suicídio e da busca em alertar a população sobre a realidade da prática no Brasil e no mundo, é necessário falarmos sobre a importância do Setembro Amarelo e seus impactos nas gestantes. Sendo assim, nem sempre esse período significa um momento feliz para as mães, a depressão pós-parto também é um tema que merece atenção, sendo importante estar alerta à depressão por todo o período da gravidez. A gestação não protege a mulher da Doença Mental. Durante todo o mês nas consultas de pré-natal está sendo abordado o tema de valorização a vida.
Conhecido como o mês de prevenção ao suicídio e da busca em alertar a população sobre a realidade da prática no Brasil e no mundo, é necessário falarmos sobre a importância do Setembro Amarelo e seus impactos nas gestantes. Sendo assim, nem sempre esse período significa um momento feliz para as mães. Na maior parte dos casos, trata-se do chamado baby blues. Um grupo menor enfrenta um problema ainda mais grave: a depressão pós-parto. Por isso, tanto as mamães quanto a importância do Setembro Amarelo precisam ser lembradas.
Mais frequente, a depressão é o transtorno mental mais comum entre as mamães, e, apenas uma em cada cinco gestantes deprimidas procura por ajuda de qualquer tipo. Durante a gestação, a mulher se encontra em uma “transparência psíquica”, momento em que sua psique está mais flexível e que por isso pode estar mais aberta para elaborar situações conflitivas em relação a sua história de vida e ressignificar estas vivências.
O sentimento de insegurança em ter um bebê em casa – durante o puerpério – somado a falta de sono e descanso, podem ser fatores desencadeantes para uma nova fase
depressiva. Assim como a fase do baby blues, período que acontece logo após o nascimento e pode durar por alguns dias ou poucas semanas, é necessário o rastreamento da depressão desde o primeiro trimestre e também no período do puerpério, principalmente em casos onde houve ideação ou tentativa suicida anterior. Sendo assim, é fundamental que toda rede de apoio e profissional esteja atenta e alerta aos sinais indicativos de risco de suicídio e que possam auxiliar na busca auxílio psicológico.
Cuide-se, Mulher
Enfª. Melina Costa.
