paulojunior

Prestes a iniciar sua quarta campanha presidencial, Ciro Gomes ainda não sabe quem será seu vice. Sem alianças, verborrágico, e vendo uma polarização acirrada, ele não consegue crescer nas pesquisas. E caminha para estar, mais uma vez, sozinho com seu partido.

Um homem foi assassinado no domingo, 10. Ele foi morto em um evento privado que foi invadido por um apoiador bolsonarista. Esse fato é a negação inteira do que é política, humanidade e civilidade. O discurso, a retórica, tem poder, resta que o presidente da República entenda isso.

Através da instituição de um estado de emergência, o governo Bolsonaro tenta burlar a lei eleitoral e usurpar do cidadão parte do seu poder de escolha nas eleições de 2022. A PEC eleitoral dá benefícios com prazo, e a conta a ser cobrada é elevada.

A polarização está organizada, a terceira via está perdida e a democracia brasileira pede salvação. Os trajetos estão postos, existem alternativas. Mas, quando se busca manter o campo democrático, o contraditório e o direito de viver, não há muito o que pensar. Sabe-se o que negar e que caminho seguir.

Bruno Pereira e Dom Philips foram assassinados no exercício de seus ofícios. Assassinados enquanto tentavam entender e salvar a floresta, enquanto buscavam preservar nações indígenas. Bruno e Dom são mártires, mas não deveriam ser.

Desde 2006 o mesmo grupo político administra o Ceará. Em 2022 as definições do nome do governo estão lentas, e encontram rusgas e embates internos. PT e PDT se estranham na busca de seu representante. Sem um nome estabelecido, a oposição caminha pelo Estado.

O presidente Bolsonaro(PL) considera não ir aos debates de primeiro turno. Os debates tem uma função democrática, apresentam o candidato em um ambiente menos controlado, permite o confronto. Quando não há debates a democracia fica menor.

O partido que resultou da fusão do Dem e do PSL planeja oficializar a pré-candidatura de Bivar à presidência amanhã, 31. Porém, com um nome sem votos, o União vai usar do seu largo tempo de TV e gordo fundo eleitoral para negociar o apoio da legenda.

Ciro Gomes(PDT) e Gregório Duvivier se encontraram virtualmente para um debate na última sexta, 20. O espaço mostrou que Ciro aparentemente se perdeu de seu próprio projeto, e caminha o isolamento. Durante a discussão Ciro foi seu pior opositor.

O apresentador da TV Bandeirantes afirmou na última sexta, 13, que contará com apoio de Bolsonaro (PL) na disputa pelo Senado. Datena chega à corrida com um passado construído na TV. Passado que diminui os problemas, aposta na rasidão e na punição desenfreada.